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sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Oi, pessoal!
Desculpem, mas vou colocar novamente o meu texto. Estou tentando deixar na pagina que todos deixaram. Abraços!

Contexto: Delegado Caio Soares da 25  DPP interroga Sr. Genésito Silva sobre crime ocorrido no roll do apartamento no dia 20-10 por volta das 6horas, em São Paulo.


 

                         A campainha

               Delegado: -  O que senhor  faz  profissionalmente, quais atividades?

               Genésito: Sou marreteiro.

 Delegado: O senhor  sabe por que está sendo ouvido?

Gnésito:  Penso que seja por causa do morto.

Delegado: O senhor  já cometeu algum crime?

Genésito: Deus me livre, doutor!

Delegado: E que pensa a Grespeito do que aconteceu?

Genésito: Ah,  seu doutor, não sei o que pensar, não senhor. Só sei o que vi mesmo.

Delegado:  O senhor  conhecia a vitima?

Genésito: Nunca vi antes, doutor.

Delegado-  Sabe quem matou?

Genésito: Não, senhor.

Delegado- Tem interesse em colaborar?

Genésito: - Sim, sim...falo tudo que o senhor quiser,

Delegado: - Sabe se foi pessoa de dentro do condomínio?

Genésito: - Acho que não. Por que alguém daqui faria isso...

Delegado:-  O senhor  acredita que o crime foi praticado por pessoa conhecida ou estranha?

Genésito: - Seu doutor, como eu vo saber se eu só vi o cara morto...

Delegado:-  O senhor  estava junto?

Genésito: - Junto di quem, seu doutor? O doutor não tá pensando que eu tenho alguma coisa com isso, né?

Delegado: - Tem alguma culpa no fato?

Genésito: - Eu,seu doutor.....                             

Delegado: - já pensou em matar?

Genésito: - Como eu poderia fazer isso, se não consigo nem matar um passarinho...

Delegado: - O senhor  pegou algum objeto?

 Genésito: - Seu doutor, isso é roubo....

Perguntas mais diretas sobre o crime:

Delegado: - O que senhor  estava fazendo na hora do crime?

Genésito: Seu doutor, eu não sei que hora que homem morreu. Eu só vi ele ali parado, duro, sem se mexer....

Delegado: - O que aconteceu depois?

Genésito: - Depois do que, seu doutor?

Delegado: - Como o senhor  chegou até o local do crime?

Genésito: - Tocaram a campainha do meu ape, seu doutor. Fui atender.

Delegado: - Quantos minutos mais ou menos você levou para chegar até o local?

Genésito: - Ah, seu doutor, demorei um pouco. Tava tomando banho, fui me secar, por roupa...depois abri a porta.

Delegado:-O que aconteceu depois?

Genésito: - Depois fiquei procurando quem tocou a campainha, já que não tinha ninguém na porta.

Delegado:- O que o senhor viu ao abrir a porta?

Genésito: - Seu doutor, não vi nada não. Só quando olhei pra baixo que vi o homem deitado.

Delegado :- O senhor tocou na vítima?

Genésito:  a mão nele pra ver se ele se mexia.

Delegado: -O senhor percebeu que a vítima estava morta?

Genésito: - Vi que tava morto sim, seu doutor. Ele não se mexia...

Delegado: - Quanto tempo se passou até chamar a polícia?

Genésito: - Uns minutinhos, doutor.

Delegado: - O que tinha em torno da vítima?

Genésito: Não vi nada não. Não procurei nada.

Delegado: - Havia mais alguém no local?

Genésito: - Seu doutor, bem que seria bom se tivesse mais gente...

Delegado: - Qual a sua versão dos fatos?

Genésito: - Acho que o homem morreu de morte morrida mesmo, seu doutor.

Delegado: - O senhor  deseja dizer mais alguma coisa?

Genésito: Quero sim, seu doutor. Quero um cigarrinho. Sabe como é, já faz um tempão que tô  aqui....

 

Sonia Maria de Souza – grupo 3

 

 

 

 

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