Este blog é destinado aos cursistas do curso Práticas de Leitura e Escrita na Contemporaneidade - 2ª Edição, da Escola de Formação de Professores do Estado de São Paulo.
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sábado, 3 de novembro de 2012
Bom pessoal espero que consigam fazer suas postagens, basta clicar em "Nova Postagem".
Gênero: interrogatório Tema: morte misteriosa Contexto: Delegado Caio Soares da 25 DPP interroga Sr. Genésito Silva sobre crime ocorrido no roll do apartamento no dia 20-10 por volta das 6horas, em São Paulo.
A campainha Delegado: - O que senhor faz profissionalmente, quais atividades? Genésito: Sou marreteiro. Delegado: O senhor sabe por que está sendo ouvido? Gnésito: Penso que seja por causa do morto. Delegado: O senhor já cometeu algum crime? Genésito: Deus me livre, doutor! Delegado: E que pensa a Grespeito do que aconteceu? Genésito: Ah, seu doutor, não sei o que pensar, não senhor. Só sei o que vi mesmo. Delegado: O senhor conhecia a vitima? Genésito: Nunca vi antes, doutor. Delegado- Sabe quem matou? Genésito: Não, senhor. Delegado- Tem interesse em colaborar? Genésito: - Sim, sim...falo tudo que o senhor quiser, Delegado: - Sabe se foi pessoa de dentro do condomínio? Genésito: - Acho que não. Por que alguém daqui faria isso... Delegado:- O senhor acredita que o crime foi praticado por pessoa conhecida ou estranha? Genésito: - Seu doutor, como eu vo saber se eu só vi o cara morto... Delegado:- O senhor estava junto? Genésito: - Junto di quem, seu doutor? O doutor não tá pensando que eu tenho alguma coisa com isso, né? Delegado: - Tem alguma culpa no fato? Genésito: - Eu,seu doutor..... Delegado: - já pensou em matar? Genésito: - Como eu poderia fazer isso, se não consigo nem matar um passarinho... Delegado: - O senhor pegou algum objeto? Genésito: - Seu doutor, isso é roubo.... Perguntas mais diretas sobre o crime: Delegado: - O que senhor estava fazendo na hora do crime? Genésito: Seu doutor, eu não sei que hora que homem morreu. Eu só vi ele ali parado, duro, sem se mexer.... Delegado: - O que aconteceu depois? Genésito: - Depois do que, seu doutor? Delegado: - Como o senhor chegou até o local do crime? Genésito: - Tocaram a campainha do meu ape, seu doutor. Fui atender. Delegado: - Quantos minutos mais ou menos você levou para chegar até o local? Genésito: - Ah, seu doutor, demorei um pouco. Tava tomando banho, fui me secar, por roupa...depois abri a porta. Delegado:-O que aconteceu depois? Genésito: - Depois fiquei procurando quem tocou a campainha, já que não tinha ninguém na porta. Delegado:- O que o senhor viu ao abrir a porta? Genésito: - Seu doutor, não vi nada não. Só quando olhei pra baixo que vi o homem deitado. Delegado :- O senhor tocou na vítima? Genésito: a mão nele pra ver se ele se mexia. Delegado: -O senhor percebeu que a vítima estava morta? Genésito: - Vi que tava morto sim, seu doutor. Ele não se mexia... Delegado: - Quanto tempo se passou até chamar a polícia? Genésito: - Uns minutinhos, doutor. Delegado: - O que tinha em torno da vítima? Genésito: Não vi nada não. Não procurei nada. Delegado: - Havia mais alguém no local? Genésito: - Seu doutor, bem que seria bom se tivesse mais gente... Delegado: - Qual a sua versão dos fatos? Genésito: - Acho que o homem morreu de morte morrida mesmo, seu doutor. Delegado: - O senhor deseja dizer mais alguma coisa? Genésito: Quero sim, seu doutor. Quero um cigarrinho. Sabe como é, já faz um tempão que tô aqui....
Gênero: interrogatório
ResponderExcluirTema: morte misteriosa
Contexto: Delegado Caio Soares da 25 DPP interroga Sr. Genésito Silva sobre crime ocorrido no roll do apartamento no dia 20-10 por volta das 6horas, em São Paulo.
A campainha
Delegado: - O que senhor faz profissionalmente, quais atividades?
Genésito: Sou marreteiro.
Delegado: O senhor sabe por que está sendo ouvido?
Gnésito: Penso que seja por causa do morto.
Delegado: O senhor já cometeu algum crime?
Genésito: Deus me livre, doutor!
Delegado: E que pensa a Grespeito do que aconteceu?
Genésito: Ah, seu doutor, não sei o que pensar, não senhor. Só sei o que vi mesmo.
Delegado: O senhor conhecia a vitima?
Genésito: Nunca vi antes, doutor.
Delegado- Sabe quem matou?
Genésito: Não, senhor.
Delegado- Tem interesse em colaborar?
Genésito: - Sim, sim...falo tudo que o senhor quiser,
Delegado: - Sabe se foi pessoa de dentro do condomínio?
Genésito: - Acho que não. Por que alguém daqui faria isso...
Delegado:- O senhor acredita que o crime foi praticado por pessoa conhecida ou estranha?
Genésito: - Seu doutor, como eu vo saber se eu só vi o cara morto...
Delegado:- O senhor estava junto?
Genésito: - Junto di quem, seu doutor? O doutor não tá pensando que eu tenho alguma coisa com isso, né?
Delegado: - Tem alguma culpa no fato?
Genésito: - Eu,seu doutor.....
Delegado: - já pensou em matar?
Genésito: - Como eu poderia fazer isso, se não consigo nem matar um passarinho...
Delegado: - O senhor pegou algum objeto?
Genésito: - Seu doutor, isso é roubo....
Perguntas mais diretas sobre o crime:
Delegado: - O que senhor estava fazendo na hora do crime?
Genésito: Seu doutor, eu não sei que hora que homem morreu. Eu só vi ele ali parado, duro, sem se mexer....
Delegado: - O que aconteceu depois?
Genésito: - Depois do que, seu doutor?
Delegado: - Como o senhor chegou até o local do crime?
Genésito: - Tocaram a campainha do meu ape, seu doutor. Fui atender.
Delegado: - Quantos minutos mais ou menos você levou para chegar até o local?
Genésito: - Ah, seu doutor, demorei um pouco. Tava tomando banho, fui me secar, por roupa...depois abri a porta.
Delegado:-O que aconteceu depois?
Genésito: - Depois fiquei procurando quem tocou a campainha, já que não tinha ninguém na porta.
Delegado:- O que o senhor viu ao abrir a porta?
Genésito: - Seu doutor, não vi nada não. Só quando olhei pra baixo que vi o homem deitado.
Delegado :- O senhor tocou na vítima?
Genésito: a mão nele pra ver se ele se mexia.
Delegado: -O senhor percebeu que a vítima estava morta?
Genésito: - Vi que tava morto sim, seu doutor. Ele não se mexia...
Delegado: - Quanto tempo se passou até chamar a polícia?
Genésito: - Uns minutinhos, doutor.
Delegado: - O que tinha em torno da vítima?
Genésito: Não vi nada não. Não procurei nada.
Delegado: - Havia mais alguém no local?
Genésito: - Seu doutor, bem que seria bom se tivesse mais gente...
Delegado: - Qual a sua versão dos fatos?
Genésito: - Acho que o homem morreu de morte morrida mesmo, seu doutor.
Delegado: - O senhor deseja dizer mais alguma coisa?
Genésito: Quero sim, seu doutor. Quero um cigarrinho. Sabe como é, já faz um tempão que tô aqui....
Sonia Maria de Souza – grupo 3